Quando nos comunicamos lidamos com o que chamados de Ruídos de Comunicação, que são barrerias que dificultam a transmissão da mensagem. São elas:
Tecnológicas: defeitos ou interferências dos canais de comunicação (natureza material), resultam de problemas técnicos, como o do telefone com ruído.
Psicológicas: provêm das diferenças individuais e podem ter origem em aspectos do comportamento humano, tais como - seletividade; egocentrismo; timidez; preconceito; descaso.
Linguagem: em razão das gírias, regionalismos, dificuldades de verbalização, dificuldades ao escrever, gagueira, entre outros.
Além disso, pesquisas apontam que captamos apenas 50% do que ouvimos. No site "A mente é maravilhosa" a publicação Saber Escutar trás algumas informações para aprendermos a ouvir.
Então, pensando num bom atendimento, ou apenas na sua boa relação com seus familiares (por exemplo). Numa conversa você realmente escuta o outro, para que aconteça um diálogo, ou muitas vezes, vocês monologam e não "se entendem"?
A comunicação tem exercido um papel fundamental nas organizações da atualidade, permitindo a troca de informação por toda a estrutura organizacional, sendo uma ferramenta essencial ao bom gerenciamento das pessoas. Porém, são encontradas inúmeras barreiras na comunicação, desde a sua falta até a informação de forma distorcida é um elemento indispensável dentro da estrutura organizacional e dentro de qualquer forma de relacionamento humano. Por isso, deve ser bem estudada e aplicada para que os objetivos possam ser alcançados.
ResponderExcluirParabéns pelo assunto bem pertinente e de suma importância para o debate.
Obrigada pelo comentário e concordo com você Andréa. E você avalia que em suas conversas, telefonemas, você consegue ultrapassar essas barreiras e transmitir sua mensagem de forma adequada?
ExcluirEm diversas vezes acabo percebendo que as conversas em geral são , como foi descrito aqui no blog, monólogos de pessoas. Em vez de ouvirmos o que o outro quer passar, só estamos esperando a nossa vez de expor a opinião. É um exercício que devemos realizar diariamente: aguardar a pessoa falar e principalmente refletir sobre o que foi dito. Bom tópico de discussão! Abraço, André.
ResponderExcluirObrigada pela sua contribuição! As nossas atribuições nos levam a deixar de notar esses detalhes, que são muito importantes para uma comunicação adequada.
ExcluirAcho que dependendo do assunto escutamos, estamos cada vez mais seletivos quando o assunto é ouvir ao outro, o fato de vivermos em uma sociedade cada vez ma8s individualista e capitalista contribui para isso, percebo também que com os avanços tecnológicos e suas várias interfaces é cada vez mais comum os ruídos de comunicação!
ResponderExcluirBoa observação Lizy, realmente a multitela (celular-tablet-computador) que temos acesso atualmente tira nossa "atenção" dos processos comunicativos que presenciamos constantemente. Por isso, é tão importante refletirmos sobre o assunto e passarmos por uma mudança de postura em relação as nossas comunicações, pessoais, profissionais, acadêmicas, ...
ExcluirExcelente questionamento Denise. Me fez pensar na forma como muitas vezes sem querer acabamos falando mais do que ouvindo sem nos darmos conta.
ResponderExcluirSim, Denise. O processos de falar e ouvir nos parece tão íntimos que deixamos de notar quando eles não acontecem de forma adequada.
ExcluirParabéns pelo trabalho Denise. Nos faz refletir como o mundo moderno e cheio de tecnologias interfere na maneira mais simples e pessoal que temos de expor e principalmente de ouvir o outro. Isso interfere em nossas vidas pessoais e profissionais, em nossos lares e nas grandes empresas.
ResponderExcluirExatamente Nice! Passar a observar isso, nos faz ter um olhar mais atento as falhas na comunicação,para ter uma postura mais adequada para se fazer ouvir e para ouvir o outro.
ExcluirE como diria Rubem Alves, já vimos anúncio de curso de oratória, mas de "escutatória", jamais. Excelente questionamento, Denise. Fazemos muitas coisas ao mesmo tempo pra ganhar o tal tempo, e assim nossa comunicação é superficial, e por muitas vezes sem chegar ao entendimento, por nossa pura falta de dedicação aos nossos diálogos.
ResponderExcluirObrigada, Miriam. Realmente, por isso é tão necessário fazer o exercício de "ouvir" o outro sem dividir nossa atenção com outras atividades, assim desenvolvemos uma comunicação mais efetiva e evitamos possíveis ruídos.
ExcluirMuitas vezes me vejo ansiosa, principalmente quando o ambiente é doméstico, com marido ou filhos.Parece que a paciência em ouvir é menor. Talvez porque como professora estamos o dia todo ouvindo os alunos com atenção e falando o que é preciso. Em casa acredito que relaxamos mais e acabamos ouvindo menos, ou não damos muita atenção. Pode ser pelo cansaço ou pelo ambiente familiar que nos dá a liberdade de ser quem realmente somos...Além do mais, em casa muito da comunicação se dá apenas com o olhar....mas me sinto um pouco em falta com a família...muita paciência na escola e sobra pouco pra quem está nos aguardando em casa e com quem deveríamos ser mais atenciosos.
ResponderExcluirPara que a comunicação ocorra de maneira eficaz é necessário eliminar os ruídos. Nem sempre é possível, pois as pessoas não estão dispostas a ouvir as pessoas ou quando ouvem já querem deduzir o final das indagações. Assim, sempre procuro ouvir até o final o que a pessoa tem a me dizer para iniciar a resposta. Principalmente quando atendemos alguém ao telefone este cuidado dever ser redobrado.
ResponderExcluirEntão acredito que o diálogo para ocorrer depende do interesse das duas pessoas sobre o assunto, acredito que quando não tenha interesse há sim um monólogo por isso às vezes há sinceridade tem que prevalecer quando a pessoa não tem interesse sobre o assunto.
ResponderExcluirEu me dedico em parar, olhar e escutar, mas se eu disser para a outra pessoa que não é o momento, é porque não estarei focada nela e no que ela falar. Muitas vezes cabe a mim limpar minha mente e ouvir o outro, dar valor ao momento.
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